A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os
procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação
psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o
diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de
projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de
acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as
informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
Estrutura
O relatório ou laudo psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza,precisão e harmonia,os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam.
Estrutura
O relatório ou laudo psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza,precisão e harmonia,os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam.
Deve conter no mínimo cinco itens:
1.Identificação
O
Autor/Relator – quem elabora o Relatório Psicológico; onde deverá ser
colocado o nome do Psicólogo, com a respectiva Inscrição no Conselho
Regional
O Interessado – quem solicita o Relatório Psicológico; podendo ser da Justiça, de empresas, entidades ou cliente
O Assunto/Finalidade – qual a razão/finalidade do Relatório Psicológico.(Se para acompanhamento, prorrogação de prazo para acompanhamento, se para laudos, pareceres sobre determinado fato, ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).
O Interessado – quem solicita o Relatório Psicológico; podendo ser da Justiça, de empresas, entidades ou cliente
O Assunto/Finalidade – qual a razão/finalidade do Relatório Psicológico.(Se para acompanhamento, prorrogação de prazo para acompanhamento, se para laudos, pareceres sobre determinado fato, ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).
Modelos
Modelo I
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
Autor (Relator) Nome do Psicólogo
CRP : Nº 0000
Interessado: Nome do Avaliado
Assunto: Resultado de avaliação Psicológica
Modelo II
CRP : Nº 0000
Interessado: Nome do Avaliado
Assunto: Resultado de avaliação Psicológica
Modelo II
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
1. Identificação
AUTOR/RELATOR – Nome do Psicólogo
CRP – 00 / 000
INTERESSADO – SAÚDE UNIDAS LTDA
ASSUNTO – Solicitação de Avaliação Psicológica para prorrogação de Acompanhamento Psicológico.
2. Descrição da demanda
Esta parte é destinada à narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento.Nesta parte,deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de forma a justificar o procedimento adotado.
AUTOR/RELATOR – Nome do Psicólogo
CRP – 00 / 000
INTERESSADO – SAÚDE UNIDAS LTDA
ASSUNTO – Solicitação de Avaliação Psicológica para prorrogação de Acompanhamento Psicológico.
2. Descrição da demanda
Esta parte é destinada à narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento.Nesta parte,deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de forma a justificar o procedimento adotado.
Modelo
2. Descrição da demanda
Em
decorrência de dificuldade de adaptação às regras e normas escolares de
déficit de atenção, falta de estímulo, reprovações subsequentes, falta
de socialização, atitudes suicidas impulsivas, excessiva agressividade,
acusações de furtos e danos materiais a patrimônio da escola e de
professores, bem como experiência de expulsão em várias escolas, o
adolescente (Nome do adolescente) foi submetido à avaliação psicológica
como condição necessária à sua permanência na atual escola onde estuda. A
família tem total conhecimento do comportamento do adolescente,
afirmando que desde pequeno o mesmo apresentava dificuldade no seu
desenvolvimento social. Gostava de ficar isolado, de quebrar seus
brinquedos e atear fogo em objetos. Não conseguia se envolver
emocionalmente com os membros da família, parecendo distante de todos.
Ainda em relação à família, particularmente em relação aos genitores,
detectou-se na figura paterna dificuldades de se impor, tendo o mesmo
história de dependência alcóolica. Na figura materna, observou-se uma
excessiva autoridade, bem como comportamento ambivalentes nos métodos
disciplinares utilizados com o filho, ora se mostrando indiferente,
negligenciando nas condições essenciais de desenvolvimento, ora abusando
do seu poder, com castigos físicos exagerados, ficando evidenciado o
caráter conflituoso na interação familiar.
3.Procedimento
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas, teste, entrevista, dinâmicas, observação, intervenção verbal ) à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento adotado deve ser pertinente para avaliar a complexidade do que está sendo demandado.
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas, teste, entrevista, dinâmicas, observação, intervenção verbal ) à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento adotado deve ser pertinente para avaliar a complexidade do que está sendo demandado.
Modelo
3. Procedimento
Forem realizados entrevistas e aplicação de testes psicológicos em 4 encontros de 1 (uma) hora de duração em dias alternados.
Forem realizados entrevistas e aplicação de testes psicológicos em 4 encontros de 1 (uma) hora de duração em dias alternados.
4. Análise
É a parte do documento na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionados à demanda em sua complexidade.Como apresentado nos princípios técnicos, “O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação.O documento , portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo. Somente deve ser relatado o que for necessário para o esclarecimento do encaminhamento, como disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
É a parte do documento na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionados à demanda em sua complexidade.Como apresentado nos princípios técnicos, “O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação.O documento , portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo. Somente deve ser relatado o que for necessário para o esclarecimento do encaminhamento, como disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Modelo
4. Análise
Nas
primeiras sessões de avaliação, o examinado demonstrou excessiva
tensão, irritabilidade, agitação, ansiedade, auto estima negativa,
pensamento auto destrutivo e revolta em relação à sua mãe. Passado o
período de comprometimento emocional, procedeu-se à aplicação dos testes
buscando a investigação dos campos de percepção familiar,
personalidade, inteligência e memória. No teste de percepção familiar,
demonstrou desarmonia familiar, insegurança, introversão e sentimento de
inferioridade. Foi observado distanciamento entre os familiares,
rejeição ou desvalorização dos membros. No interrogatório, os conteúdos
apresentados demonstraram bastante desinteresse pela vida. A avaliação
de personalidade foi realizada através da observação e da aplicação dos
Testes (A – percepção Temática (T A T), Rorschach e Casa, Árvore, Pessoa
(HTP). Observou-se total conhecimento da realidade vivida por ele. Os
principais traços encontrados foram: introversão, imaturidade,
auto-estima negativa, egocentrismo, ambivalência de comportamento,
oscilação de humor, insegurança, agressividade, falta de objetivos e
interesse, excessiva fantasia, fixação por objetos, insatisfação com as
normas e regras sociais, imprudência, satisfação com as situações de
perigo, gosto pela velocidade, forte tendência piromaníaca e bastante
capacidade para planejar ações. Quanto à avaliação da inteligência, os
resultados obtidos através do R-1 e do Raven demonstraram boa capacidade
intelectual, colocando-se acima da média para sua escolaridade e idade.
Porém, em relação à memorização, verificou-se dificuldades no campo da
memória auditiva e visual, classificando-se em categoria inferior ao
esperado
Na conclusão do documento, o psicólogo vai expor o resultado e/ou considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho. Após a narração conclusiva, o documento é encerrado, com indicação do local, data de emissão, assinatura do psicólogo e o seu número de inscrição no CRP.
Modelo
5. Conclusão
Através
dos dados analisados no psicodiagnóstico não foram verificados indícios
de Deficiência Mental, porém, dificuldades de ordem social e afetiva,
piromania, fixação por objetos, obsessão, pensamento auto-destrutivo e
oscilação de humor. Diagnóstico: O paciente apresenta transtorno de
personalidade anti-social, CID-10: F60.2 + F91.3. Encaminhamentos:
Encaminhado para tratamento psicoterápico e acompanhamento psiquiátrico.
Cidade, dia, mês, ano
Cidade, dia, mês, ano
Nome do Psicólogo
CRP N.º /
Fonte: Psicologia no Blog
http://controlesocialdesarandi.com.br/category/biblioteca-do-social/
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